A Empregada Que Me Fez Gozar
Há certas descobertas que acontecem sem aviso, em meio ao cotidiano aparentemente inofensivo. Um aroma no ar, um olhar mais demorado, um movimento quase imperceptível — e, de repente, tudo muda. Foi assim comigo, numa tarde banal que se transformou em uma jornada intensa de desejo e curiosidade. Entre as paredes da minha própria casa, longe dos olhos ingênuos da família, a sensualidade despontou sob a forma de uma mulher que eu julgava conhecer, mas cuja verdadeira essência estava oculta por trás de sorrisos discretos e gestos domésticos. Wanda não era apenas a empregada. Era a porta para um universo proibido... e irresistivelmente sedutor.
Era início da tarde quando cheguei do colégio, o sol ainda insistia em brilhar com força, e meu estômago reclamava por comida. Procurei Wanda na cozinha, mas ela não estava lá. Só ouvi os sons muito depois, vindos de seu quarto, abafados, mas carregados de uma energia que me fez parar no corredor. Curiosa e inquieta, aproximei-me da porta entreaberta, como se o destino a tivesse deixado propositalmente assim.
O que vi foi algo que jamais imaginaria: meu pai, de pé, segurando os quadris dela com firmeza, movendo-se com paixão contida, enquanto Wanda gemia baixo, os cabelos escuros caídos sobre o rosto, os joelhos afundados no colchão. O suor brilhava em suas costas, e seus gemidos pareciam música. Eu deveria ter fugido, horrorizada, talvez. Mas, em vez disso, fiquei paralisada, fascinada pela entrega total, pela beleza crua daquilo. Minhas pernas tremeram, minhas mãos suaram. E, por fim, senti o calor subir do ventre até a ponta dos dedos.
Corri para o meu quarto, o coração acelerado, a mente girando em círculos. Precisava aliviar aquela tensão. Deitei-me na cama e toquei meu corpo como nunca antes, tentando entender o que havia visto e o que isso provocara em mim. Meu corpo respondia a algo novo, urgente, e logo estava molhada, entregue à imaginação. Quando terminei, o silêncio era pesado, mas eu não conseguia esquecer.
Na cozinha, horas depois, Wanda estava lá, calma, como se nada tivesse acontecido. Usava um shortinho justo e uma blusa que delineava cada curva sua. Ela me cumprimentou com aquele sorriso gentil, mas havia algo diferente em seus olhos — uma chama que eu só perceberia mais tarde. Comemos em silêncio, e eu mal tocava na comida, distraída demais com lembranças queimando dentro de mim.
De volta ao meu quarto, novamente mergulhei nas sensações, sem saber que dessa vez não estaria sozinha. Percebi seu olhar fixo na porta entreaberta. Surpresa, não consegui falar nada quando ela entrou, silenciosa como uma sombra, e se ajoelhou diante de mim. Seu perfume chegou primeiro, envolvente, quase hipnótico. Em seguida, veio o toque: suave, seguro, devastador. Sua língua deslizou pelo meu sexo com precisão, como se já soubesse exatamente onde me encontrar.
Gozei rápido, mas não foi suficiente. Wanda sorriu, como quem saboreia um segredo delicioso, e decidiu que seria minha guia. Nua, ela se revelou inteira — pele dourada, formas generosas, olhos que prometiam prazeres proibidos. Beijamo-nos devagar, nossas línguas dançando num ritmo antigo e familiar, enquanto suas mãos exploravam cada centímetro do meu corpo. Sentia-me nua não apenas fisicamente, mas também emocionalmente, exposta a alguém que parecia entender o que eu nem mesmo tinha palavras para descrever.
Quando me posicionou sobre ela, na posição que chamamos de 69, senti o gosto de seu desejo, doce e quente. Ensinou-me com paciência e paixão, guiando meus movimentos, corrigindo com gemidos e suspiros. Tudo era novo, tudo era certo. Descobrimos juntas o que nos fazia tremer, o que arrancava os gemidos mais profundos, até que nossos corpos se rendessem ao clímax mútuo, quase simultâneo.
Ela soube, claro, que eu ainda era virgem. Não julgou, não hesitou. Apenas sorriu e disse: "Cheguei bem na hora". E realmente chegou. Naquele momento, eu não era mais a menina que saíra do colégio. Era outra, diferente, mais plena, mais inteira.
No banho que se seguiu, suas mãos escorregaram pelo meu corpo como espuma perfumada, massageando lugares que antes eram ignorados. Dedos entraram, lentos e firmes, preparando-me para algo maior. E quando ela me levou ao orgasmo mais uma vez, senti que parte de mim havia sido refeita, redesenhada por dentro.
Hoje, quando penso nela, não lembro apenas da empregada simpática ou da amante ardente. Lembro-me da mulher que me ensinou que o desejo não tem idade, que a sensualidade é uma arte e que, às vezes, os maiores aprendizados vêm das pessoas menos esperadas.
Wanda foi minha mentora, minha musa, minha primeira lição de prazer. E embora nossa encontro tenha sido fruto do acaso — ou talvez do destino —, ele me marcou profundamente. Me mostrou que há belezas escondidas até nos recantos mais inesperados da vida, e que, às vezes, basta um olhar para mudar tudo.
Aprendi, com ela, que o corpo fala uma língua própria. Uma língua feita de toques, gemidos, silêncios carregados de desejo. E que, quando estamos prontas, essa língua nos conduz a um lugar onde o tempo parece parar, e o mundo se resume a dois corpos, respirando juntos, buscando juntos... e encontrando, enfim, o que sempre procuraram.




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