A primeira vez de Eliana
Há momentos na vida em que o desejo sussurra, quase imperceptível, até que uma faísca o transforma em chama. Eliana, uma jovem de curvas generosas e olhar castanho que guardava mistérios, carregava em si um segredo: aos dezessete anos, ainda intocada, ela sonhava com o instante em que cruzaria a fronteira da curiosidade para a entrega. Não era qualquer um que mereceria esse passo; precisava ser alguém que a fizesse sentir-se segura, desejada, viva. E então, em uma tarde quente de sexta-feira, o destino — ou talvez a ousadia — a levou a abrir a porta de sua casa e de seu coração para Paulo, o amigo discreto que, sem saber, já habitava seus pensamentos mais íntimos. O que começou como um trabalho escolar tornou-se o palco de uma dança sensual, onde cada gesto escondia uma promessa.
Eliana sabia o que queria. O banho morno escorreu por sua pele clara, preparando-a como um ritual. Escolheu um short branco, curto o suficiente para revelar o contorno de um fio vermelho que abraçava suas formas, e um top leve, sem nada por baixo, que deixava entrever o volume de seus seios. Era uma armadura sutil, tecida com a intenção de provocar sem dizer uma palavra. Quando Paulo chegou, o aroma fresco dele a envolveu como uma brisa inesperada. Seus cabelos curtos e morenos emolduravam um rosto que ela achava bonito — não de um jeito óbvio, mas com uma intensidade quieta que a atraía. Ele sentou-se no sofá, e ela, com um sorriso travesso, perguntou se queria água. Ao voltar da cozinha, o reflexo no vidro da janela traiu o olhar faminto dele, fixo nas curvas que ela exibira com tanta naturalidade. O desejo estava no ar, denso como o calor da tarde.
A conversa fluiu leve, mas carregada de intenções. “Você está cheiroso... se produziu pra mim?”, ela provocou, os olhos brilhando com uma mistura de timidez e ousadia. Ele riu, negou, mas logo confessou que, para ela, precisaria de mais. Era o sinal que Eliana esperava. Ela se aproximou, o copo vazio dele esquecido na mesa, e perguntou, quase num sussurro: “E você? O que acha de mim?”. Paulo se levantou, eliminando a distância entre eles. “Será que eu mereço tanto?”, respondeu, a voz grave, antes de envolvê-la em um abraço que parecia prometer cuidado e fogo ao mesmo tempo. O primeiro beijo veio como uma onda, quente e profundo, línguas dançando em um ritmo que acelerava o pulsar de seus corações.
As mãos dele deslizaram pela cintura dela, firmes e seguras, até encontrarem o contorno redondo que tanto o fascinara. Ela sentiu o calor da palma dele contra sua pele e deixou escapar um suspiro. Ele desceu os lábios ao pescoço dela, traçando um caminho que a fez arquear o corpo, enquanto o top caía ao chão, revelando-a por inteiro. A boca dele encontrou seus seios, explorando-os com uma devoção que a fez tremer, os gemidos escapando como notas de uma melodia proibida. Aos poucos, o short e o fio vermelho foram descartados, e ela se viu nua, vulnerável, mas poderosa sob o olhar dele. Deitada no sofá, as pernas abertas em um convite silencioso, ela o sentiu prová-la — uma carícia úmida e lenta que a levou a um lugar onde o prazer era quase insuportável.
Paulo se ergueu, despindo-se com uma urgência que traía sua calma habitual. Quando ficou diante dela, Eliana prendeu o fôlego: ele era imponente, uma visão que ecoava as fantasias que ela explorara sozinha em noites secretas. “Sou virgem”, confessou, a voz trêmula, mas ele a tranquilizou com um sorriso. Guiou-a com paciência, ensinando-a a deslizar a língua, a saborear cada centímetro dele como se fosse um presente raro. Ela o fez com uma mistura de inocência e voracidade, até que, com um preservativo e um toque de lubrificante, decidiu que era a hora. Sentou-se sobre ele devagar, controlando cada movimento, sentindo-o preencher o vazio que ela nem sabia que carregava. A dor inicial se misturou ao prazer, e as palavras dele — “Você é incrível” — a incentivaram a ir além, até que seus corpos encontraram um ritmo único, selvagem e doce.
Mudaram de posição, ela deitada, ele entre suas pernas, depois de quatro, a bunda empinada como uma oferta que ele aceitou com fervor. Cada estocada era um grito abafado, um gemido que ecoava pela sala, até que o clímax os tomou juntos, um êxtase que a fez perder o fôlego e ganhar o mundo.
Quando o silêncio voltou, eles riram, nus e leves, terminando o trabalho escolar como se nada tivesse mudado — e, ao mesmo tempo, como se tudo fosse novo. Antes de partirem para a escola, cederam mais uma vez ao chamado dos corpos, um epílogo perfeito para uma tarde que Eliana jamais esqueceria. Naquele dia, ela não apenas cruzou uma linha; descobriu que o desejo, quando compartilhado com alguém que a enxergava de verdade, era mais do que prazer — era uma revelação. E, no fundo, ela soube: havia escolhido certo.




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