Gangbang Em Santa Catarina

 
O verão espalhava seu calor dourado sobre nossos dias, e com ele, a promessa de uma liberdade que só as férias conseguem despertar. Eu, Alexandra, conhecida por alguns por minhas narrativas de uma vida conjugal singular com André, meu dedicado companheiro há quase duas décadas, sentia a familiar inquietação que precede as grandes aventuras. André, com sua compreensão que transborda os limites do convencional, é a âncora e ao mesmo tempo o vento que impulsiona minhas velas na busca por novas experiências. Foi nesse cenário de cumplicidade e desejo latente que um sussurro digital, vindo de Florianópolis, acendeu uma chama inesperada. João, um admirador dos nossos relatos, um homem cuja perspicácia em seus comentários revelava uma alma igualmente aventureira, surgiu com uma proposta que fez meu sangue pulsar mais forte e a imaginação desenhar cenários de puro deleite.
 
A conversa começou como tantas outras, um flerte virtual tecido com palavras que elogiavam minha audácia e a dinâmica única do meu casamento. João, com sua voz que eu imaginava grave e envolvente, e uma postura que transparecia nos textos, ora romântica comigo, ora sutilmente dominante para com André, exercia um fascínio crescente. Quando o convite se materializou – uma estadia em uma pousada reservada, quase secreta, em Imbituba, onde ele e alguns amigos estariam –, a realidade pareceu superar qualquer fantasia. A promessa de dias isolados, entre o mar e a cumplicidade de novos encontros, era um néctar irresistível. André, percebendo o brilho em meus olhos, apenas sorriu, ciente de que aquela jornada seria mais um capítulo ousado em nossa história. A perspectiva de deixar nosso filho aos cuidados de uma prima em Porto Alegre e partir rumo ao desconhecido prazer era, em si, um prelúdio excitante.
 
A viagem de carro foi uma deliciosa antecipação. Enquanto André conduzia, focado na estrada, mas ciente da eletricidade que preenchia o habitáculo, eu me entregava a uma troca de mensagens e videochamadas com João e seus companheiros. A cada quilômetro vencido, a intimidade se aprofundava. Meu corpo, bronzeado pelo sol recente da praia, coberto por um vestido florido, leve e quase translúcido, era um presente que eu oferecia virtualmente, provocando suspiros e olhares famintos do outro lado da tela. Eles, por sua vez, não escondiam a própria excitação, suas vozes masculinas um coro de admiração e desejo. "Seu marido tem uma joia, Alexandra, mas são outros que a lapidam," eu provoquei, sentindo o rubor subir-me às faces, enquanto exibia a curva dos meus seios, a pele macia onde a marca do biquíni era uma promessa. A resposta de João foi imediata, uma imagem fugaz de sua própria virilidade, uma promessa palpável do que me aguardava. "Estamos contando os minutos, casadinha," ele disse, e eu, abrindo as pernas discretamente, revelei um vislumbre da minha própria umidade, um jardim secreto pronto para ser explorado. "Acelera, André," murmurei, "nossos anfitriões aguardam ansiosamente por sua esposa." A atmosfera no carro era carregada; a cada troca de mensagem, a cada elogio que eles teciam sobre minhas histórias e minha entrega, a tensão sexual se adensava, prometendo dias de êxtase.
 
Ao chegarmos ao ponto de encontro, um BMW azul escuro nos aguardava. João, um homem de presença marcante, cabelos grisalhos que lhe conferiam um charme maduro e um corpo atlético que a tela não fazia jus, cumprimentou André com formalidade e a mim com um olhar que me desnudava a alma. "André, siga-nos," ele instruiu, antes de me conduzir ao banco de trás do seu carro, cujos vidros fumê prometiam privacidade. Ao seu lado, Zé, um amigo de sorriso igualmente cúmplice. "Quero conhecer melhor esta delícia de casada até chegarmos," João sussurrou, e no instante em que as portas se fecharam, seus lábios encontraram os meus. O beijo foi o estopim. Enquanto o carro deslizava suavemente, conduzido por Zé, que observava pelo retrovisor com um misto de curiosidade e cumplicidade, as mãos de João exploravam meu corpo. Meus seios foram libertos do vestido, e sua boca encontrou minha pele com avidez. A brisa do ar condicionado arrepiava-me enquanto ele se acomodava, revelando a impressionante rigidez que eu tanto antecipara. Não precisei de convite; minha boca buscou a sua, num balé de desejo que o movimento do carro tornava ainda mais errático e profundo, lágrimas de puro prazer brotando em meus olhos.
 
"Viu, Zé?" provocou João. "Casais assim existem, e bem aqui no Sul. Anos de casados, e ela mais disposta que nunca, enquanto o marido nos segue, pacientemente." Minha mão encontrou a de Zé, um toque que selava nossa cumplicidade silenciosa. A rota mudou, um desvio para uma estrada deserta, ladeada por uma vegetação densa, o mar ao longe como testemunha. Ali, sob o sol do meio-dia, João abriu a porta e me puxou para fora, apoiando-me contra a lataria quente do carro. Meu vestido foi erguido, revelando minha nudez expectante. A penetração foi um suspiro longo e profundo, um encaixe de corpos sedentos. Olhando o horizonte, senti a primeira onda de prazer me tomar, enquanto ouvia João anunciar, em alto e bom som para que André, parado atrás, pudesse ouvir: "Olha, meu amigo, estou preenchendo sua esposa com tudo o que tenho!" Mal ele se afastou, e Zé já tomava seu lugar. Sua abordagem foi diferente, mais insinuante. Seus dedos exploraram minha intimidade já úmida, antes de me surpreender com uma carícia mais ousada, buscando um recesso ainda mais secreto, preparando-o com a essência de João antes de sua própria invasão, ritmada e intensa, que me arrancou gemidos que ecoaram pela paisagem silenciosa.
 
João aproximou-se do nosso carro. "Sua esposa é uma força da natureza, meu caro," disse a André. "Que bom que a trouxe para nós." Meu marido apenas observava, seus olhos fixos em mim, entregue à cena. Após Zé também encontrar seu ápice, liberando sua essência em mim, João retornou. "Agora, o toque final que tanto li em seus contos," ele declarou, e então, chamou: "André, venha cuidar da sua mulher. Ela não pode entrar assim no meu carro." E ali, naquela estrada deserta, meu marido se ajoelhou, e com uma devoção que sempre me comove e excita, seus lábios e língua percorreram minha pele, limpando cada vestígio da nossa entrega, sob os olhares atentos e satisfeitos de João e Zé. O ritual se estendeu a eles, uma forma de purificação e submissão que selou o início daquela aventura. De volta ao BMW, acomodei-me de lado, o vestido ainda erguido, e João não perdeu tempo, reivindicando meu corpo novamente, desta vez em uma entrega anal que o balanço do carro tornava ainda mais profunda e selvagem, levando-me a novos picos de prazer até chegarmos à pousada. Ao pararmos, ele sussurrou: "Não se mova." Chamou outros dois homens que ali estavam e, novamente, André foi convocado a me limpar, desta vez sob o olhar de quatro pares de olhos curiosos e famintos. Enquanto meu marido cumpria sua tarefa, meus olhos encontraram os dos recém-chegados. A pousada, deserta e silenciosa, era o palco perfeito para os próximos seis dias. A promessa de uma dupla penetração, minha fantasia predileta, já dançava em minha mente enquanto nos dirigíamos ao quiosque para um brinde e uma picanha suculenta, o prelúdio perfeito para dias inesquecíveis.
 
Aqueles dias em Santa Catarina se gravaram em minha memória como uma tapeçaria de sensações indescritíveis. Cada amanhecer trazia consigo a promessa de novas explorações, de limites redescobertos e de uma intimidade compartilhada que transcendia o físico. Foi uma jornada não apenas pelo prazer carnal, mas pela reafirmação de quem eu era, da complexidade dos meus desejos e da força inabalável da parceria que tenho com André. Uma experiência que, sem dúvida, enriqueceu não apenas o meu repertório de contos, mas a essência da minha própria existência.

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